China e o Relatório do Congresso: Possíveis Repercussões em Tribunais Internacionais
Após dois anos de investigações, um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, liderado por republicanos, divulgou um relatório sobre as origens do coronavírus, apontando para uma provável origem laboratorial. O Subcomitê Especial sobre a Pandemia de Coronavírus concluiu que o vírus teria se originado de um vazamento no Instituto de Virologia de Wuhan, na China, e não de fontes naturais, como sugerido anteriormente. Acesse o relatório na íntegra.
O relatório destaca que o COVID-19 possui características biológicas únicas, inéditas na natureza, reforçando a teoria de que o vírus foi alterado em laboratório. Especialistas mencionaram que todos os casos de infecção têm origem em uma única introdução no corpo humano, um padrão que difere das pandemias anteriores de origem natural.
Além disso, o documento aponta para eventos em Wuhan no outono de 2019, quando pesquisadores do Instituto de Virologia adoeceram com sintomas de uma doença semelhante ao COVID-19, meses antes da detecção oficial do vírus. O laboratório, conhecido por estudos envolvendo a funcionalidade de vírus, teria operado com biossegurança inadequada, aumentando os riscos de vazamentos.
O relatório também critica a falta de evidências de uma origem natural, observando que, se houvesse provas desse tipo, já teriam sido descobertas. A ausência de tais dados reforça as suspeitas de um vazamento laboratorial.
Por fim, o relatório condena algumas medidas de contenção adotadas durante a pandemia, como o distanciamento social e a obrigatoriedade do uso de máscaras. Ele argumenta que os bloqueios prolongados trouxeram danos significativos à economia, bem como à saúde mental e física da população, com impactos especialmente graves sobre os jovens.