Votação expressiva da comunidade LGBTQ+ pode ser o diferencial em estados como Geórgia e Michigan.
A comunidade LGBTQ+ tem mostrado forte engajamento político nos Estados Unidos, com uma participação de 81% nas urnas durante as eleições presidenciais de 2020. Este alto índice de comparecimento reflete uma tendência já identificada pelo Pew Research Center em 2013, que revelou que 85% dos americanos LGBTQ+ entrevistados afirmaram "sempre" ou "quase sempre" votar, um percentual significativamente superior ao de cerca de um terço da população em geral. The Conversation escreveu sobre isso aqui.
Segundo Dorian Rhea Debussy, acadêmico de políticas LGBTQ+ da Universidade Estadual de Ohio, essa alta participação eleitoral coloca a comunidade LGBTQ+ em uma posição estratégica na corrida presidencial de 2024. “Com uma participação política tão elevada, os eleitores LGBTQ+ podem desempenhar um papel descomunal no resultado”, destaca Debussy.
Pesquisas anteriores sugerem que a comunidade LGBTQ+ tende a apoiar a vice-presidente Kamala Harris em vez do ex-presidente Donald Trump por ampla margem em estados-chave, conhecidos como "swing states". Esses estados, incluindo Geórgia, Michigan, Carolina do Norte e Pensilvânia, possuem um número suficiente de votos eleitorais para decidir a eleição.
Esses resultados apontam para o potencial impacto da comunidade LGBTQ+ no resultado das eleições de 2024, principalmente considerando que estados decisivos podem determinar o próximo presidente dos Estados Unidos.