Diante da ameaça de Putin usar armas nucleares táticas, analistas internacionais questionam: a Ucrânia teria capacidade real de resposta, ou estaria totalmente à mercê do destino?
Com a ameaça de um ataque nuclear tático russo pairando sobre a Europa, especialistas se perguntam: teria a Ucrânia uma carta na manga? A resposta pode estar em três frentes não reveladas publicamente: capacidades de guerra eletrônica avançada, alianças não oficiais com potências militares e a engenharia de sabotagem estratégica.
Apesar de não possuir arsenal nuclear, a Ucrânia surpreendeu o mundo ao longo da guerra com sua capacidade de adaptação tecnológica, desenvolvendo drones de ataque de longo alcance, sistemas de GPS spoofing e softwares de interferência. Fontes não oficiais indicam que parte dessa capacidade teria apoio silencioso de países da OTAN, especialmente no campo da inteligência artificial aplicada à defesa.
Além disso, documentos vazados sugerem que a Ucrânia pode ter armazenado artefatos de contenção não-convencionais com o apoio de ex-países soviéticos que romperam com o Kremlin. Essas armas não são nucleares, mas podem causar danos estruturais em infraestruturas críticas da Rússia, como oleodutos, redes elétricas e satélites de comunicação.
Um cenário também considerado é a retaliação indireta coordenada com o Ocidente. Embora os EUA e o Reino Unido declarem publicamente que não desejam escalar para o nível nuclear, ataques cibernéticos maciços e desestabilizações políticas localizadas já fazem parte do repertório silencioso das potências ocidentais.
Por fim, há a “arma invisível”: o apoio da opinião pública global. Caso Putin ouse utilizar uma arma nuclear contra a Ucrânia, especialistas apontam que isso pode unificar a OTAN de forma irreversível, resultando em sanções ainda mais severas e isolamento político total da Rússia, levando o país a um colapso econômico duradouro.
O jogo ainda está em aberto, mas uma coisa é certa: a Ucrânia não está tão indefesa quanto erroneamente imaginavamos. Sua principal arma, até aqui, tem sido a imprevisibilidade estratégica.